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Gallifrey |
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In the process of creating a refuge
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Do you ever felt like everything was dying? |
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Date: sexta-feira, 25 de maio de 2012 || Time: 19:05
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Nunca achei que fosse suspirar de tristeza mas tenho feito isso com frequência. No começo era forçado ~ "Talvez se eu suspirar, algo mude. A dor talvez passe um pouco" ~ mas agora já é quase como um hábito. Significa que minha alma cansou de mim? Que ela quer sair? Ou sou eu querendo expulsar ela? Não sei, porque afinal de nada sei. Se amanhã fará sol, se a noite virá, se as estrelas brilharão. Se minha dor vai passar, se os suspiros vão parar, se minha alma se acalmará. Quem sabe? Quem saberia? Quem saberá? - Quando tudo isso vai acabar.
Tentei fugir mas não consegui, tentei criar um refúgio mas ele caiu nas escuridões de uma noite sem fim, tentei lutar mas não tenho armaduras ou espadas. Sou eu e eu sozinha, eu e minhas mãos, eu e minha alma. Quando encontro alguém em quem me apoiar, alguém que pode me ajudar, só sei pensar "Onde você esteve até agora? Por que não veio me ajudar antes?". Eu as arranho e as machuco e finjo que não preciso delas. Minha mente continua afirmando isso "não preciso de ninguém". Assim, continuo me empurrando cada vez mais para um mundo habitado por sombras, sem contar minhas dores para ninguém, sem realmente segurar na mão que uma ou outra pessoa me estende. Minha própria alma se distancia dos outros, se aprisionando em uma caixa de concreto que até tem porta mas não possui uma fechadura. É triste e doloroso ver como me tornei fria e distante. Preciso marcar uma reunião urgente com todo o meu ser para resolver o que será agora. Ninguém poderá negar que estamos com um problema aqui mas quero ver quem terá coragem para dizer que o problema está com a gente. Quem surgirá com uma solução, um remédio, um jeito de concertar uma alma que se perdeu, se quebrou e virou sombra. Marcadores: sombra de alma |
Date: segunda-feira, 17 de outubro de 2011 || Time: 16:18
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Desculpe por isso, mas é que é tão frio e escuro aqui. Talvez se alguém estivesse segurando minha mão as coisas fossem melhores mas estou sozinha faz muito tempo já. As pessoas passam por mim a todo momento, posso sentir apesar de não poder enxergar nada, mas elas nunca se aproximam muito, quase como se tivessem medo de mim, ou talvez apenas não possam me enxergar. É, deve ser isso. Minha existência já deve estar escorrendo pelas beiradas do universo e agora sou apenas uma neblina no caminho na visão dos outros. Como viver uma vida sem ter ninguém em quem confiar ou se apoiar nas horas difíceis? Talvez eu devesse apenas desistir? Mas então qual seria a utilidade de todo esse sofrimento? Seguir em frente fica cada minuto mais difícil mas algo ainda continua me empurrando em direção ao futuro desconhecido. Talvez o confim da minha mente ainda acredite que mais pra frente, nessa estrada, o frio e a escuridão nos deixarão. Talvez. Talvez daqui alguns quilômetros, daqui muitos passos e pés machucados, daqui muitas tardes sob um céu sem sol ou uma noite sem estrelas, eu encontre um campo reluzente em um lugar que seja quente e claro e que me acolha como um dia de verão, daqueles que duram para sempre.
Marcadores: por que é tão difícil? |
Date: quinta-feira, 27 de janeiro de 2011 || Time: 18:36
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Desânimo em realação as pessoas. Fiquei pensando esses dias e cheguei a conclusão de que serei igual a minha mãe no futuro. Sem aqueles super amigos que estão com você desda escola. Digo, acho que me iludi demais com as pessoas, meus amigos na verdade, e agora... Não é que eles são ruins, malvados, bestas nem nada assim. Só falta neles algo que eu preciso. Meus probemas estão aqui, mas só porque não os compartilho, não quer dizer que não existam. Não quero, e nem espero, que meu amigos os adivinhem, já que não gosto de dize-los para ninguém, e muito menos quero eles interferindo e dando opiniões. Viraria uma enchição de saco se disesse que não estou bem. São sempre todos aqueles hipocritas que parecem realmente não se importar, mas se sentem na responsabilidade de dizer ou intervir de alguma forma. Tudo que eu gostaria é que eles parassem de observar e comentar comigo as dores e dificuldades dos outros. Não preciso que digam para mim como o outro parece meio pra baixo. Não que eu não me importe se meus amigos estão passando por dificuldades, ou se precisam de alguma coisa. Tento deixar bem claro que se eles precisarem de alguem pra desabafar ou pedir ajuda, estarei sempre aqui. Mas não vou intervir na vida dos outros deliberadamente só por que eles não parecem bem, e muitos menos ajudarei de alguma forma, já que não tenho ideia do problema que ela esta enfrentando. Pergunto se esta tudo certo mas só me preocupo realmente se a coisa parece mais séria. Me sinto abandonada. Acho que eu só preciso de alguem para ficar ao meu lado. Uma pessoa que continuaria ali mesmo se o mundo viesse pra baixo. Aquele amigo que percebe que você não esta bem e segura sua mão durante horas, sem dizer uma palavra. Aquele amigo que te da conforto e segurança mesmo nos momentos desesperadores, apenas por estar ali.Todos sabem o peso da cruz que carregam e não preciso acrescentar junto com as minhas dificuldades, o problema dos outros. Todos enfrentam obstaculos e , por mais pequenos ou bobos que sejam, passar por eles carregando metade das dores dos outros, que sequer é possível ajudar a resolver, fica mais complicado ainda. Talvez essa conclusão tenha chegado por meio da inveja, do ciumes e do rancor. Digo, acho que nunca ouvi algum amigo perguntar pra mim se eu estava bem. A única pessoa que algum dia fez isso foi alguem com que eu não conversava muito ou mal conhecia. Talvez isso tenha se transformado em uma dor muito grande. Por que meus amigos estão sempre comentando sobre como os outros parecem abatidos, mas quando sou eu, eles sequer percebem que estou realmente pra baixo? Por que eles nunca sequer falaram que se eu precisar de algo, eles estarão sempre ali, para o que der e vier? |